Os núcleos produtores somam 2.665 hectares de café e estão localizados no Cerrado Mineiro, município de Patrocínio, Minas Gerais. A maior parte das lavouras se encontra em uma microrregião com características únicas, a 1.250 metros de altitude, chamada Chapadão de Ferro.

A região se originou de um vulcão que não eclodiu totalmente, e em seu processo de eclosão gerou uma grande quantidade de minerais que foram incorporados ao solo. Com o tempo também surgiu uma lagoa no centro deste “vulcão”. A alta carga mineral faz com que os solos desta região sejam extremamente ricos e férteis, um fator que juntamente com as altas altitudes e grande amplitude térmica prevalente na “parte interna do vulcão” onde se encontram os cafezais – com dias quentes e noites frias – contribui para uma lenta maturação das cerejas, maior concentração de açúcares e alta qualidade dos cafés. São cafés que apresentam uma acidez pronunciada e, especificamente neste terroir, um leve toque salgado.

O Chapadão de Ferro é circundado por belíssimas paisagens e extensa área de floresta nativa, além de aproximadamente 500 hectares de reserva legal dentro das propriedades do grupo, preservando a rica fauna e flora locais. Ocasionalmente se avistam lobos-guará, veados e onças pardas nas fazendas de café, além de tamanduás, emas e grande diversidade de aves, uma comprovação da preservação ambiental nesta região.

No Chapadão de Ferro estão 3 núcleos do grupo, mas há operações também nas regiões de Lajinha (1 núcleo), Abadia (1 núcleo) e em Bom Jardim (1 núcleo). Em Lajinha e Bom Jardim, os cafezais se encontram em altitudes médias de 900 metros; em Abadia as altitudes chegam a 1.050 metros.  No Chapadão de Ferro, as plantações se espalham por terrenos elevados, com altitudes mínimas de 1.170 e máximas de 1.235 metros, em que as temperaturas amenas, em conjunção com clima favorável, solos férteis e tratos culturais adequados levam à produção de cafés de altíssima qualidade.